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Claudia Nunesli 20/10/2024

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<p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>203</p><p>PORTUGUÊS</p><p>Questão 565 (2019.1)</p><p>TEXTO I</p><p>A promessa da felicidade</p><p>JU LOYOLA. The promise of happiness.</p><p>(LOYOLA, J. Disponível em: ladyscomics.com.br.</p><p>Acesso em: 8 dez. 2018 - adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>Quadrinista surda faz sucesso na CCXP com</p><p>narrativas silenciosas</p><p>A área de artistas independentes da Comic Con</p><p>Experience (CCXP) deste ano é a maior da</p><p>história do evento geek, são mais de 450 qua-</p><p>drinistas e ilustradores no Artistsꞌ Alley.</p><p>E a diversidade vai além do estilo das HQ. Em</p><p>uma das mesas na fila F, senta a quadrinista</p><p>com deficiência auditiva Ju Loyola, com suas</p><p>histórias que classifica como “narrativas silenci-</p><p>osas”. São histórias que podem ser compreen-</p><p>didas por crianças e adultos, e pessoas de</p><p>qualquer nacionalidade, pelo simples motivo de</p><p>não terem uma única palavra.</p><p>A artista não escreve roteiros convencionais</p><p>para suas obras. Sua experiência de ter que</p><p>entender a comunicação pelo que vê faz com</p><p>que ela se identifique muito mais com o que</p><p>observa do que com o que as pessoas dizem.</p><p>E basta folhear suas obras que fica claro que</p><p>elas não são histórias em quadrinhos que per-</p><p>deram as palavras, mas sim que ganharam uma</p><p>nova perspectiva.</p><p>(Disponível em: https://catracalivre.com.br.</p><p>Acesso em: 8 dez. 2018 - adaptado)</p><p>O Texto I exemplifica a obra de uma artista sur-</p><p>da, que promove uma experiência de leitura</p><p>inovadora, divulgada no Texto II. Independen-</p><p>temente de seus objetivos, ambos os textos:</p><p>A) incentivam a produção de roteiros compostos</p><p>por imagens.</p><p>B) colaboram para a valorização de enredos</p><p>românticos.</p><p>C) revelam o sucesso de um evento de cartunis-</p><p>tas.</p><p>D) contribuem com o processo de acessibilida-</p><p>de.</p><p>E) questionam o padrão tradicional das HQ.</p><p>Questão 566 (2019.1)</p><p>O Instituto de Arte de Chicago disponibilizou</p><p>para visualização on-line, compartilhamento ou</p><p>download (sob licença Creative Commons), 44</p><p>mil imagens de obras de arte em altíssima reso-</p><p>lução, além de livros, estudos e pesquisas sobre</p><p>a história da arte.</p><p>Para o historiador da arte, Bendor Grosvenor, o</p><p>sucesso das coleções on-line de acesso aberto,</p><p>além de democratizar a arte, vem ajudando a</p><p>formar um novo público museológico. Grosvenor</p><p>acredita que quanto mais pessoas forem expos-</p><p>tas à arte on-line, mais visitas pessoais aconte-</p><p>cerão aos museus.</p><p>A coleção está disponível em seis categorias:</p><p>paisagens urbanas, impressionismo, essenciais,</p><p>arte africana, moda e animais. Também é pos-</p><p>sível pesquisar pelo nome da obra, estilo, autor</p><p>ou período. Para navegar pela imagem em alta</p><p>definição, basta clicar sobre ela e utilizar a fer-</p><p>ramenta de zoom. Para fazer o download, dis-</p><p>ponível para obras de domínio público, é preciso</p><p>utilizar a seta localizada do lado inferior direito</p><p>da imagem.</p><p>(Disponível em: www.revistabula.com.</p><p>Acesso em: 5 dez. 2018 - adaptado)</p><p>A função da linguagem que predomina nesse</p><p>texto se caracteriza por:</p><p>A) evidenciar a subjetividade da reportagem</p><p>com base na fala do historiador de arte.</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p><p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>204</p><p>PORTUGUÊS</p><p>B) convencer o leitor a fazer o acesso on-line,</p><p>levando-o a conhecer as obras de arte.</p><p>C) informar sobre o acesso às imagens por</p><p>meio da descrição do modo como acessá-las.</p><p>D) estabelecer interlocução com o leitor, orien-</p><p>tando-o a fazer o download das obras de arte.</p><p>E) enaltecer a arte, buscando popularizá-la por</p><p>meio da possibilidade de visualização on-line.</p><p>Questão 567 (2019.1)</p><p>Ed Mort só vai</p><p>Mort. Ed Mort. Detetive particular. Está na pla-</p><p>queta. Tenho um escritório numa galeria de</p><p>Copacabana entre um fliperama e uma loja de</p><p>carimbos. Dá só para o essencial, um telefone</p><p>mudo e um cinzeiro. Mas insisto numa mesa e</p><p>numa cadeira. Apesar do protesto das baratas.</p><p>Elas não vencerão. Comprei um jogo de másca-</p><p>ras. No meu trabalho o disfarce é essencial.</p><p>Para escapar dos credores. Outro dia entrei na</p><p>sala e vi a cara do King Kong andando pelo</p><p>chão. As baratas estavam roubando as másca-</p><p>ras. Espisoteei meia dúzia. As outras atacaram</p><p>a mesa. Consegui salvar a minha Bic e o jornal.</p><p>O jornal era novo, tinha só uma semana. Mas</p><p>elas levaram a agenda. Saí ganhando. A agen-</p><p>da estava em branco. Meu último caso fora com</p><p>a funcionária do Erótica, a primeira ótica da</p><p>cidade com balconista topless. Acabara mal.</p><p>Mort. Ed Mort. Está na plaqueta.</p><p>(VERISSIMO, L. F. Ed Mort: todas as histórias.</p><p>Porto Alegre: L&PM, 1997 - adaptado)</p><p>Nessa crônica, o efeito de humor é basicamente</p><p>construído por uma:</p><p>A) segmentação de enunciados baseada na</p><p>descrição dos hábitos do personagem.</p><p>B) ordenação dos constituintes oracionais na</p><p>qual se destaca o núcleo verbal.</p><p>C) estrutura composicional caracterizada pelo</p><p>arranjo singular dos períodos.</p><p>D) sequenciação narrativa na qual se articulam</p><p>eventos absurdos.</p><p>E) seleção lexical na qual predominam informa-</p><p>ções redundantes.</p><p>Questão 568 (2019.1)</p><p>Meu caro Sherlock Holmes, algo horrível acon-</p><p>teceu às três da manhã no Jardim Lauriston.</p><p>Nosso homem que estava na vigia viu uma luz</p><p>às duas da manhã saindo de uma casa vazia.</p><p>Quando se aproximou, encontrou a porta aberta</p><p>e, na sala da frente, o corpo de um cavalheiro</p><p>bem vestido. Os cartões que estavam em seu</p><p>bolso tinham o nome de Enoch J. Drebber, Cle-</p><p>veland, Ohio, EUA. Não houve assalto e nosso</p><p>homem não conseguiu encontrar algo que indi-</p><p>casse como ele morreu. Não havia marcas de</p><p>sangue, nem feridas nele. Não sabemos como</p><p>ele entrou na casa vazia. Na verdade, todo as-</p><p>sunto é um quebra-cabeça sem fim. Se puder</p><p>vir até a casa seria ótimo, se não, eu lhe conto</p><p>os detalhes e gostaria muito de saber sua opini-</p><p>ão. Atenciosamente, Tobias Gregson.</p><p>(DOYLE, A. C. Um estudo em vermelho.</p><p>Cotia: Pé de Letra, 2017)</p><p>Considerando o objetivo da carta de Tobias</p><p>Gregson, a sequência de enunciados negativos</p><p>presente nesse texto tem a função de:</p><p>A) restringir a investigação, deixando-a sob a</p><p>responsabilidade do autor da carta.</p><p>B) refutar possíveis causas da morte do cava-</p><p>lheiro, auxiliando na investigação.</p><p>C) identificar o local da cena do crime, locali-</p><p>zando-o no Jardim Lauriston.</p><p>D) introduzir o destinatário da carta, caracteri-</p><p>zando sua personalidade.</p><p>E) apresentar o vigia, incluindo-o entre os sus-</p><p>peitos do assassinato.</p><p>Questão 569 (2019.1)</p><p>Mídias: aliadas ou inimigas da educação</p><p>física escolar?</p><p>No caso do esporte, a mediação efetuada pela</p><p>câmera de TV construiu uma nova modalidade</p><p>de consumo: o esporte telespetáculo, realidade</p><p>textual relativamente autônoma face à prática</p><p>“real” do esporte, construída pela codificação e</p><p>mediação dos eventos esportivos efetuados</p><p>pelo enquadramento, edição das imagens e</p><p>comentários, interpretando para o espectador o</p><p>que ele está vendo. Esse fenômeno tende a</p><p>valorizar a forma em relação ao conteúdo, e</p><p>para tal faz uso privilegiado da linguagem audi-</p><p>ovisual com ênfase na imagem cujas possibili-</p><p>dades são levadas cada vez mais adiante, em</p><p>decorrência dos avanços tecnológicos. Por ou-</p><p>tro lado, a narração esportiva propõe uma con-</p><p>cepção hegemônica de esporte: esporte é es-</p><p>forço máximo, busca da vitória, dinheiro... O</p><p>preço que se paga por sua espetacularização é</p><p>a fragmentação do fenômeno esportivo. A expe-</p><p>riência global do ser-atleta é modificada: a soci-</p><p>abilização no confronto e a ludicidade não são</p><p>vivências privilegiadas no enfoque das mídias,</p><p>mas as eventuais manifestações de violência,</p><p>em partidas de futebol, por exemplo, são exibi-</p><p>das e reexibidas em todo o mundo.</p><p>(BETTI, M. Motriz, n. 2, jul.-dez. 2001 - adaptado)</p><p>A reflexão trazida pelo texto, que aborda o es-</p><p>porte telespetáculo, está fundamentada na:</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p><p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>205</p><p>PORTUGUÊS</p><p>A) distorção da experiência do ser-atleta para os</p><p>espectadores.</p><p>B) interpretação dos espectadores sobre o con-</p><p>teúdo transmitido.</p><p>C) utilização de equipamentos audiovisuais de</p><p>última geração.</p><p>D) valorização de uma visão ampliada do espor-</p><p>te.</p><p>E) equiparação entre a forma e o conteúdo.</p><p>Questão 570 (2019.1)</p><p>O que é software livre</p><p>Software livre é qualquer programa de compu-</p><p>tador construído de forma colaborativa, via in-</p><p>ternet, por uma comunidade internacional de</p><p>desenvolvedores independentes. São centenas</p><p>de milhares de hackers, que negam sua associ-</p><p>ação com os “violadores de segurança”. Esses</p><p>desenvolvedores de software se recusam a</p><p>reconhecer o significado pejorativo do termo e</p><p>continuam usando a palavra hacker para indicar</p><p>“alguém que ama programar e que gosta de ser</p><p>hábil e engenhoso”. Além disso, esses progra-</p><p>mas são entregues à comunidade com o código</p><p>fonte aberto e disponível, permitindo que a ideia</p><p>original possa ser aperfeiçoada e devolvida</p><p>novamente à comunidade. Nos programas con-</p><p>vencionais, o código de programação é secreto</p><p>e de propriedade da empresa que o desenvol-</p><p>veu, sendo quase impossível decifrar a progra-</p><p>mação.</p><p>O que está em jogo é o controle da inovação</p><p>tecnológica. Software livre é uma questão de</p><p>liberdade de expressão e não apenas uma rela-</p><p>ção econômica. Hoje existem milhares de pro-</p><p>gramas alternativos construídos dessa forma e</p><p>uma comunidade de usuários com milhões de</p><p>membros no mundo.</p><p>(BRANCO, M. Software livre e desenvolvimento soci-</p><p>al e económico. In: CASTELLS, M.; CARDOSO, G.</p><p>(Org). A sociedade em rede: do conhecimento</p><p>à acção política. Lisboa: Imprensa</p><p>Nacional, 2005 - adaptado)</p><p>A criação de softwares livres contribui para a</p><p>produção do conhecimento na sociedade por-</p><p>que:</p><p>A) democratiza o acesso a produtos construídos</p><p>coletivamente.</p><p>B) complexifica os sistemas operacionais dispo-</p><p>níveis no mercado.</p><p>C) qualifica um maior número de pessoas para</p><p>o uso de tecnologias.</p><p>D) possibilita a coleta de dados confidenciais</p><p>para seus desenvolvedores.</p><p>E) insere profissionalmente os hackers na área</p><p>de inovação tecnológica.</p><p>Questão 571 (2019.1)</p><p>Expostos na web desde a gravidez</p><p>Mais da metade das mães e um terço dos pais</p><p>ouvidos em uma pesquisa sobre compartilha-</p><p>mento paterno em mídias sociais discutem nas</p><p>redes sociais sobre a educação dos filhos. Mui-</p><p>tos são pais e mães de primeira viagem, frutos</p><p>da geração Y (que nasceu junto com a internet)</p><p>e usam esses canais para saberem que não</p><p>estão sozinhos na empreitada de educar uma</p><p>criança. Há, contudo, um risco no modo como</p><p>as pessoas estão compartilhando essas experi-</p><p>ências. É a chamada exposição parental exage-</p><p>rada, alertam os pesquisadores.</p><p>De acordo com os especialistas no assunto, se</p><p>você compartilha uma foto ou vídeo do seu filho</p><p>pequeno fazendo algo ridículo, por achar engra-</p><p>çadinho, quando a criança tiver seus 11, 12</p><p>anos, pode se sentir constrangida. A autocons-</p><p>ciência vem com a idade.</p><p>A exibição da privacidade dos filhos começa a</p><p>assumir uma característica de linha do tempo e</p><p>eles não participaram da aprovação ou recusa</p><p>quanto à veiculação desses conteúdos. Assim,</p><p>quando a criança cresce, sua privacidade pode</p><p>já estar violada.</p><p>(OTONI, A. C. O Globo, 31 mar. 2015 - adaptado)</p><p>Sobre o compartilhamento parental excessivo</p><p>em mídias sociais, o texto destaca como impac-</p><p>to o(a):</p><p>A) interferência das novas tecnologias na co-</p><p>municação entre pais e filhos.</p><p>B) desatenção dos pais em relação ao compor-</p><p>tamento dos filhos na internet.</p><p>C) distanciamento na relação entre pais e filhos</p><p>provocado pelo uso das redes sociais.</p><p>D) fortalecimento das redes de relações decor-</p><p>rente da troca de experiências entre as famílias.</p><p>E) desrespeito à intimidade das crianças cujas</p><p>imagens têm sido divulgadas nas redes sociais.</p><p>Questão 572 (2019.1)</p><p>O projeto DataViva consiste na oferta de dados</p><p>oficiais sobre exportações, atividades econômi-</p><p>cas, localidades e ocupações profissionais de</p><p>todo o Brasil. Num primeiro momento, o DataVi-</p><p>va construiu uma ferramenta que permitia a</p><p>análise da economia mineira embasada por</p><p>essa perspectiva metodológica complexa e di-</p><p>versa. No entanto, diante das possibilidades</p><p>oferecidas pelas bases de dados trabalhadas, a</p><p>plataforma evoluiu para um sistema mais com-</p><p>pleto. De maneira interativa e didática, o usuário</p><p>é guiado por meio das diversas formas de na-</p><p>vegação dos aplicativos. Além de informações</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p><p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>206</p><p>PORTUGUÊS</p><p>sobre os produtos exportados, bem como acer-</p><p>ca do volume das exportações em cada um dos</p><p>estados e municípios do País, em poucos cli-</p><p>ques, o interessado pode conhecer melhor o</p><p>perfil da população, o tipo de atividade desen-</p><p>volvida, as ocupações formais e a média salarial</p><p>por categoria.</p><p>(MANTOVANI, C. A. Guardião de informações. Minas</p><p>faz Ciência, n. 58, jun.-jul.-ago. 2014 - adaptado)</p><p>Entre as novas possibilidades promovidas pelo</p><p>desenvolvimento de novas tecnologias, o texto</p><p>destaca a:</p><p>A) auditoria das ações de governo.</p><p>B) publicidade das entidades públicas.</p><p>C) obtenção de informações estratégicas.</p><p>D) disponibilidade de ambientes coletivos.</p><p>E) comunicação entre órgãos administrativos.</p><p>Questão 573 (2019.1)</p><p>A rede é, antes de tudo, um instrumento de</p><p>comunicação entre pessoas, um laço virtual em</p><p>que as comunidades auxiliam seus membros a</p><p>aprender o que querem saber. Os dados não</p><p>representam senão a matéria-prima de um pro-</p><p>cesso intelectual e social vivo, altamente elabo-</p><p>rado. Enfim, toda inteligência coletiva do mundo</p><p>jamais dispensará a inteligência pessoal, o es-</p><p>forço individual e o tempo necessário para</p><p>aprender, pesquisar, avaliar e integrar-se a di-</p><p>versas comunidades, sejam elas virtuais ou não.</p><p>A rede jamais pensará em seu lugar, fique tran-</p><p>quilo.</p><p>(LÉVY, P. A máquina universo: criação, cognição e</p><p>cultura informática. Porto Alegre: Artmed, 1998)</p><p>No contexto das novas tecnologias de informa-</p><p>ção e comunicação, a circulação de saberes</p><p>depende da:</p><p>A) otimização do tempo.</p><p>B) confiabilidade dos sites.</p><p>C) contribuição dos usuários.</p><p>D) quantidade de informação.</p><p>E) colaboração de intelectuais.</p><p>Questão 574 (2019.1)</p><p>Blues da piedade</p><p>Vamos pedir piedade</p><p>Senhor, piedade</p><p>Pra essa gente careta e covarde</p><p>Vamos pedir piedade</p><p>Senhor, piedade</p><p>Lhes dê grandeza e um pouco de coragem</p><p>(CAZUZA. Cazuza: o poeta não morreu. Rio de Janei-</p><p>ro: Universal Music, 2000 - fragmento)</p><p>Todo gênero apresenta elementos constitutivos</p><p>que condicionam seu uso em sociedade. A letra</p><p>de canção identifica-se com o gênero ladainha,</p><p>essencialmente, pela utilização da sequência</p><p>textual:</p><p>A) expositiva, por discorrer sobre um dado te-</p><p>ma.</p><p>B) narrativa, por apresentar uma cadeia de</p><p>ações.</p><p>C) injuntiva, por chamar o interlocutor à partici-</p><p>pação.</p><p>D) descritiva, por enumerar características de</p><p>um personagem.</p><p>E) argumentativa, por incitar o leitor a uma to-</p><p>mada de atitude.</p><p>Questão 575 (2019.1)</p><p>(Disponível em: www.acnur.org.</p><p>Acesso em: 11 dez. 2018)</p><p>Nesse cartaz, o uso da imagem do calçado alia-</p><p>da ao texto verbal tem o objetivo de:</p><p>A) criticar as difíceis condições de vida dos re-</p><p>fugiados.</p><p>B) revelar a longa trajetória percorrida pelos</p><p>refugiados.</p><p>C) incentivar a campanha de doações para os</p><p>refugiados.</p><p>D) denunciar a situação de carência vivida pelos</p><p>refugiados.</p><p>E) simbolizar a necessidade de adesão à causa</p><p>dos refugiados.</p><p>Questão 576 (2019.1)</p><p>Educação para a saúde mediante programas</p><p>de educação física escolar</p><p>A educação para a saúde deverá ser alcançada</p><p>mediante interação de ações que possam en-</p><p>volver o próprio homem mediante suas atitudes</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p><p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>207</p><p>PORTUGUÊS</p><p>frente às exigências ambientais representadas</p><p>pelos hábitos alimentares, estado de estresse,</p><p>opções de lazer, atividade física, agressões</p><p>climáticas etc.</p><p>Dessa forma, parece evidente que o estado de</p><p>ser saudável não é algo estático.</p><p>Pelo contrário, torna-se necessário adquiri-lo e</p><p>construí-lo de forma individualizada constante-</p><p>mente ao longo de toda a vida, apontando para</p><p>o fato de que saúde é educável e, portanto,</p><p>deve ser tratada não apenas com base em refe-</p><p>renciais de natureza biológica e higienista, mas</p><p>sobretudo em um contexto didático-pedagógico.</p><p>(GUEDES, D. P. Motriz, n. 1, 1999)</p><p>A educação para a saúde pressupõe a adoção</p><p>de comportamentos com base na interação de</p><p>fatores relacionados à:</p><p>A) adesão a programas de lazer.</p><p>B) opção por dietas balanceadas.</p><p>C) constituição de hábitos saudáveis.</p><p>D) evasão de ambientes estressores.</p><p>E) realização de atividades físicas regulares.</p><p>Questão 577 (2019.1)</p><p>TEXTO I</p><p>O Estatuto do Idoso completou 15 anos em 2018 e só no primeiro semestre o Disque 100 recebeu 16 mil</p><p>denúncias de violação de direitos dos idosos em todo o País.</p><p>Para especialistas da área, o aumento no número de denúncias pode ser consequência do encorajamen-</p><p>to dos mais velhos na busca pelos direitos. Mas também pode refletir uma onda crescente de violência</p><p>na sociedade e dentro das próprias famílias. Políticas públicas mais eficazes no atendimento ao idoso</p><p>são o mínimo que um país deve estabelecer. O Brasil está ficando para trás e é preciso levar em consi-</p><p>deração que o País envelhece (tendência mundial) sem estar preparado para arcar com os desafios,</p><p>como criar uma rede de proteção, preparar os serviços de saúde pública e dar suporte às famílias que</p><p>precisam cuidar de seus idosos dependentes.</p><p>(Disponível em: www.folhadelondrina.com.br. Acesso em: 9 dez. 2018 - adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>(Disponível em: www.brasil.gov.br. Acesso em: 9 dez. 2018)</p><p>Na comparação entre os textos, conclui-se que as regras do Estatuto do Idoso</p><p>A) apresentam vantagens em relação às de outros países.</p><p>B) são ignoradas pelas famílias responsáveis por idosos.</p><p>C) alteram a qualidade de vida das pessoas com mais de 60 anos.</p><p>D) precisam ser revistas em razão do envelhecimento da população.</p><p>E) contrastam com as condições de vida proporcionadas pelo País.</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p><p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>208</p><p>PORTUGUÊS</p><p>Questão 578 (2019.1)</p><p>(Disponível em: http://epoca.globo.com. Acesso em: 20 mar. 2014)</p><p>De acordo com esse infográfico, as redes sociais estimulam diferentes comportamentos dos usuários</p><p>que revelam:</p><p>A) exposição exagerada dos indivíduos.</p><p>B) comicidade ingênua dos usuários.</p><p>C) engajamento social das pessoas.</p><p>D) disfarce do sujeito por meio de avatares.</p><p>E) autocrítica dos internautas.</p><p>Questão 579 (2019.1)</p><p>No Brasil, a disseminação de uma expectativa de corpo com base na estética da magreza é bastante</p><p>grande e apresenta uma enorme repercussão, especialmente, se considerada do ponto de vista da reali-</p><p>zação pessoal. Em pesquisa feita na cidade de São Paulo, aparecem os percentuais de 90% entre as</p><p>mulheres pesquisadas que se dizem preocupadas com seu peso corporal, sendo que 95% se sentem</p><p>insatisfeitas com “seu próprio corpo”.</p><p>(SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de um novo arquétipo da felicidade.</p><p>Campinas: Autores Associados; Florianópolis: UFSC, 2001)</p><p>A preocupação excessiva com o “peso” corporal pode provocar o desenvolvimento de distúrbios associ-</p><p>ados diretamente à imagem do corpo, tais como:</p><p>A) anorexia e bulimia.</p><p>B) ortorexia e vigorexia.</p><p>C) ansiedade e depressão.</p><p>D) sobrepeso e fobia social.</p><p>E) sedentarismo e obesidade.</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p><p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>209</p><p>PORTUGUÊS</p><p>Questão 580 (2019.1)</p><p>Na semana passada, os alunos do colégio do</p><p>meu filho se mobilizaram, através do Twitter,</p><p>para não comprarem na cantina da escola na-</p><p>quele dia, pois acharam o preço do pão de quei-</p><p>jo abusivo. São adolescentes. Quase senhores</p><p>das novas tecnologias, transitam nas redes</p><p>sociais, varrem o mundo através dos teclados</p><p>dos celulares, iPads e se organizam para fazer</p><p>um movimento pacífico de não comprar lanches</p><p>por um dia. Foi parar na TV e em muitas pági-</p><p>nas da internet.</p><p>(GOMES, A. A revolução silenciosa e o impacto na</p><p>sociedade das redes sociais. Disponível em:</p><p>www.hsm.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012)</p><p>O texto aborda a temática das tecnologias da</p><p>informação e comunicação, especificamente o</p><p>uso de redes sociais. Muito se debate acerca</p><p>dos benefícios e malefícios do uso desses re-</p><p>cursos e, nesse sentido, o texto:</p><p>A) aborda a discriminação que as redes sociais</p><p>sofrem de outros meios de comunicação.</p><p>B) mostra que as reivindicações feitas nas redes</p><p>sociais não têm impacto fora da internet.</p><p>C) expõe a possibilidade de as redes sociais</p><p>favorecerem comportamentos e manifestações</p><p>violentos dos adolescentes que nelas se relaci-</p><p>onam.</p><p>D) trata as redes sociais como modo de agregar</p><p>e empoderar grupos de pessoas, que se unem</p><p>em prol de causas próprias ou de mudanças</p><p>sociais.</p><p>E) evidencia que as redes sociais são usadas</p><p>inadequadamente pelos adolescentes, que,</p><p>imaturos, não utilizam a ferramenta como forma</p><p>de mudança social.</p><p>Questão 581 (2019.1)</p><p>Emagrecer sem exercício?</p><p>Hormônio aumenta a esperança de perder gor-</p><p>dura sem sair do sofá. A solução viria em cáp-</p><p>sulas.</p><p>O sonho dos sedentários ganhou novo aliado.</p><p>Um estudo publicado na revista científica Natu-</p><p>re, em janeiro, sugere que é possível modificar</p><p>a gordura corporal sem fazer exercício. Pesqui-</p><p>sadores do Dana-Farber Cancer Institute e da</p><p>Escola de Medicina de Harvard, nos EUA, isola-</p><p>ram em laboratório a irisina, hormônio natural-</p><p>mente produzido pelas células musculares du-</p><p>rante os exercícios aeróbicos, como caminhada,</p><p>corrida ou pedalada. A substância foi aplicada</p><p>em ratos e agiu como se eles tivessem se exer-</p><p>citado, inclusive com efeito protetor contra o</p><p>diabetes.</p><p>O segredo foi a conversão de gordura branca —</p><p>aquela que estoca energia inerte e estraga nos-</p><p>sa silhueta — em marrom. Mais comum em</p><p>bebês, e praticamente inexistente em adultos,</p><p>esse tipo de gordura serve para nos aquecer. E,</p><p>nesse processo, gasta uma energia tremenda.</p><p>Como efeito colateral, afinaria nossa silhueta.</p><p>A expectativa é que, se o hormônio funcionar da</p><p>mesma forma em humanos, surja em breve um</p><p>novo medicamento para emagrecer. Mas ele</p><p>estaria longe de substituir por completo os be-</p><p>nefícios da atividade física. “Possivelmente exis-</p><p>tem muitos outros hormônios musculares libera-</p><p>dos durante o exercício e ainda não descober-</p><p>tos”, diz o fisiologista Paul Coen, professor as-</p><p>sistente da Universidade de Pittsburgh, nos</p><p>EUA. A irisina não fortalece os músculos, por</p><p>exemplo. E para ficar com aquele tríceps de</p><p>fazer inveja só o levantamento de controle re-</p><p>moto não daria conta.</p><p>(LIMA, F. Galileu. São Paulo, n. 248, mar. 2012)</p><p>Para convencer o leitor de que o exercício físico</p><p>é importante, o autor usa a estratégia de divul-</p><p>gar que:</p><p>A) a falta de exercício físico não emagrece e</p><p>desenvolve doenças.</p><p>B) se trata de uma forma de transformar a gor-</p><p>dura branca em marrom e de emagrecer.</p><p>C) a irisina é um hormônio que apenas é produ-</p><p>zido com o exercício físico.</p><p>D) o exercício é uma forma de afinar a silhueta</p><p>por eliminar a gordura branca.</p><p>E) se produzem outros hormônios e há outros</p><p>benefícios com o exercício.</p><p>Questão 582 (2019.1)</p><p>“O computador, dando prioridade à busca pela</p><p>própria felicidade, parou de trabalhar para os</p><p>humanos”. É assim que termina o conto O dia</p><p>em que um computador escreveu um conto,</p><p>escrito por uma inteligência artificial com a ajuda</p><p>de cientistas humanos.</p><p>Os cientistas selecionaram palavras e frases</p><p>que seriam usadas na narrativa, e definiram um</p><p>roteiro geral da história, que serviria como guia</p><p>para a inteligência artificial. A partir daí, o com-</p><p>putador criou o texto combinando as frases e</p><p>seguindo</p><p>as diretrizes que os cientistas impuse-</p><p>ram. Os juízes não sabem quais textos são es-</p><p>critos por humanos e quais são feitos por com-</p><p>putadores, o que mostra que o conto estava</p><p>bem escrito. O dia só não passou para as pró-</p><p>ximas etapas porque, de acordo com os juízes,</p><p>os personagens não foram muito bem descritos,</p><p>embora o texto estivesse estruturalmente impe-</p><p>cável.</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p><p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>210</p><p>PORTUGUÊS</p><p>A ideia dos cientistas é continuar desenvolven-</p><p>do a criatividade da IA para que ela se pareça</p><p>cada vez mais com a humana. Simular esse tipo</p><p>de resposta é difícil, porque o computador pre-</p><p>cisa ter, primeiro, um banco de dados vasto</p><p>vinculado a um a programação específica para</p><p>cada tipo de projeto — escrita, pintura, música,</p><p>desenho e por aí vai.</p><p>(D’ANGELO, H. Disponível em:</p><p>https://super.abril.com.br. Acesso em: 5 dez. 2018)</p><p>O êxito e as limitações da tecnologia utilizada</p><p>na composição do conto evidenciam a:</p><p>A) indistinção entre personagens produzidos por</p><p>máquinas e seres humanos.</p><p>B) necessidade de reformulação da base de</p><p>dados elaborada por cientistas.</p><p>C) autonomia de programas computacionais no</p><p>desenvolvimento ficcional.</p><p>D) diferença entre a estrutura e a criatividade da</p><p>linguagem humana.</p><p>E) qualidade artística de textos produzidos por</p><p>computadores.</p><p>Questão 583 (2019.1)</p><p>A ciência do Homem-Aranha</p><p>Muitos dos superpoderes do querido Homem-</p><p>Aranha de fato se assemelham às habilidades</p><p>biológicas das aranhas e são objeto de estudo</p><p>para produção de novos materiais.</p><p>O “sentido-aranha” adquirido por Peter Parker</p><p>funciona quase como um sexto sentido, uma</p><p>espécie de habilidade premonitória e, por isso,</p><p>soa como um mero elemento ficcional. No en-</p><p>tanto, as aranhas realmente têm um sentido</p><p>mais aguçado. Na verdade, elas têm um dos</p><p>sistemas sensoriais mais impressionantes da</p><p>natureza.</p><p>Os pelos sensoriais das aranhas, que estão</p><p>espalhados por todo o corpo, funcionam como</p><p>uma forma muito boa de perceber o mundo e</p><p>captar informações do ambiente. Em muitas</p><p>espécies, esse tato por meio dos pelos tem</p><p>papel mais importante que a própria visão, uma</p><p>vez que muitas aranhas conseguem prender e</p><p>atacar suas presas na completa escuridão. E</p><p>por que os pelos humanos não são tão eficien-</p><p>tes como órgãos sensoriais como os das ara-</p><p>nhas? Primeiro, porque um ser humano tem em</p><p>média 60 fios de pelo em cada cm² do corpo,</p><p>enquanto algumas espécies de aranha podem</p><p>chegar a ter 40 mil pelos por cm²; segundo,</p><p>porque cada pelo das aranhas possui até 3 ner-</p><p>vos para fazer a comunicação entre a sensação</p><p>percebida e o cérebro, enquanto nós, seres</p><p>humanos, temos apenas 1 nervo por pelo.</p><p>(Disponível em: http://cienciahoje.org.br.</p><p>Acesso em: 11 dez. 2018 - adaptado)</p><p>Como estratégia de progressão do texto, o autor</p><p>simula uma interlocução com o público leitor ao</p><p>recorrer à:</p><p>A) revelação do “sentido-aranha” adquirido pelo</p><p>super-herói como um sexto sentido.</p><p>B) caracterização do afeto do público pelo su-</p><p>per-herói marcado pela palavra “querido”.</p><p>C) comparação entre os poderes do super-herói</p><p>e as habilidades biológicas das aranhas.</p><p>D) pergunta retórica na introdução das causas</p><p>da eficiência do sistema sensorial das aranhas.</p><p>E) comprovação das diferenças entre a consti-</p><p>tuição física do homem e da aranha por meio de</p><p>dados numéricos.</p><p>Questão 584 (2019.1)</p><p>(Disponível em: www.tecmundo.com.br.</p><p>Acesso em: 10 dez. 2018 - adaptado)</p><p>O texto tem o formato de uma carta de jogo e</p><p>apresenta dados a respeito de Marcelo Gleiser,</p><p>premiado pesquisador brasileiro da atualidade.</p><p>Essa apresentação subverte um gênero textual</p><p>ao:</p><p>A) vincular áreas distintas do conhecimento.</p><p>B) evidenciar a formação acadêmica do pesqui-</p><p>sador.</p><p>C) relacionar o universo lúdico a informações</p><p>biográficas.</p><p>D) especificar as contribuições mais conhecidas</p><p>do pesquisador.</p><p>E) destacar o nome do pesquisador e sua ima-</p><p>gem no início do texto.</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p><p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>211</p><p>PORTUGUÊS</p><p>Questão 585 (2019.1)</p><p>Toca a sirene na fábrica,</p><p>e o apito como um chicote</p><p>bate na manhã nascente</p><p>e bate na tua cama</p><p>no sono da madrugada.</p><p>Ternuras da áspera lona</p><p>pelo corpo adolescente.</p><p>É o trabalho que te chama.</p><p>Às pressas tomas o banho,</p><p>tomas teu café com pão,</p><p>tomas teu lugar no bote</p><p>no cais do Capibaribe.</p><p>Deixas chorando na esteira</p><p>teu filho de mãe solteira.</p><p>Levas ao lado a marmita,</p><p>contendo a mesma ração</p><p>do meio de todo o dia,</p><p>a carne-seca e o feijão.</p><p>De tudo quanto ele pede</p><p>dás só bom-dia ao patrão,</p><p>e recomeças a luta</p><p>na engrenagem da fiação.</p><p>(MOTA, M. Canto ao meio. Rio de Janeiro:</p><p>Civilização Brasileira, 1964)</p><p>Nesse texto, a mobilização do uso padrão das</p><p>formas verbais e pronominais:</p><p>A) ajuda a localizar o enredo num ambiente</p><p>estático.</p><p>B) auxilia na caracterização física do persona-</p><p>gem principal.</p><p>C) acrescenta informações modificadoras às</p><p>ações dos personagens.</p><p>D) alterna os tempos da narrativa, fazendo pro-</p><p>gredir as ideias do texto.</p><p>E) está a serviço do projeto poético, auxiliando</p><p>na distinção dos referentes.</p><p>Questão 586 (2019.1)</p><p>Irerê, meu passarinho do sertão do Cariri,</p><p>Irerê, meu companheiro,</p><p>Cadê viola? Cadê meu bem? Cadê Maria?</p><p>Ai triste sorte a do violeiro cantadô!</p><p>Ah! Sem a viola em que cantava o seu amô,</p><p>Ah! Seu assobio é tua flauta de irerê:</p><p>Que tua flauta do sertão quando assobia,</p><p>Ah! A gente sofre sem querê!</p><p>Ah! Teu canto chega lá no fundo do sertão,</p><p>Ah! Como uma brisa amolecendo o coração,</p><p>Ah! Ah!</p><p>Irerê, solta teu canto!</p><p>Canta mais! Canta mais!</p><p>Prá alembrá o Cariri!</p><p>(VILLA-LOBOS, H. Bachianas Brasileiras n. 5 para</p><p>soprano e oito violoncelos (1938-1945). Disponível</p><p>em: http://euterpe.blog.br. Acesso em: 23 abr. 2019)</p><p>Nesses versos, há uma exaltação ao sertão do</p><p>Cariri em uma ambientação linguisticamente</p><p>apoiada no(a):</p><p>A) uso recorrente de pronomes.</p><p>B) variedade popular da língua portuguesa.</p><p>C) referência ao conjunto da fauna nordestina.</p><p>D) exploração de instrumentos musicais erudi-</p><p>tos.</p><p>E) predomínio de regionalismos lexicais nordes-</p><p>tinos.</p><p>Questão 587 (2019.2)</p><p>(VERISSIMO, L. F. As cobras em:</p><p>se Deus existe que eu seja atingido por um raio.</p><p>Porto Alegre: L&PM, 2000)</p><p>No que diz respeito ao uso de recursos expres-</p><p>sivos em diferentes linguagens, o cartum produz</p><p>humor brincando com a:</p><p>A) caracterização da linguagem utilizada em</p><p>uma esfera de comunicação específica.</p><p>B) deterioração do conhecimento científico na</p><p>sociedade contemporânea.</p><p>C) impossibilidade de duas cobras conversarem</p><p>sobre o universo.</p><p>D) dificuldade inerente aos textos produzidos</p><p>por cientistas.</p><p>E) complexidade da reflexão presente no diálo-</p><p>go.</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p><p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>212</p><p>PORTUGUÊS</p><p>Questão 588 (2019.2)</p><p>19-11-1959</p><p>Eu a conheci da primeira vez em que estive</p><p>aqui. Parece-me que é esquizofrênica, caso</p><p>crônico, doente há mais de vinte anos — não</p><p>estou bem certa. Foi transferida para a Colônia</p><p>Juliano Moreira e nunca mais a vi. [...] À tarde,</p><p>quando ia lá, pedia-lhe para cantar a ária da</p><p>Bohème, “Valsa da Musetta”. Dona Georgiana,</p><p>recortada no meio do pátio, cantava — e era de</p><p>doer o coração. As dementes, descalças e ras-</p><p>gadas, paravam em surpresa, rindo bonito em</p><p>silêncio, os rostos transformados. Outras, sen-</p><p>tadas no chão úmido, avançavam as faces</p><p>inundadas de presença — elas que eram tão</p><p>distantes. Os rostos fulgiam por instantes, irisa-</p><p>dos e indestrutíveis. Me deixava imóvel, as lá-</p><p>grimas cegando-me. Dona Georgiana cantava:</p><p>cheia de graça, os olhos azuis sorrindo, aquele</p><p>passado tão presente, ela que fora, ela que era,</p><p>se elevando na limpidez das notas, minhas lá-</p><p>grimas descendo caladas, o pátio de mulheres</p><p>existindo em dor e beleza. A beleza terrífica que</p><p>Puccini</p><p>não alcançou: uma mulher descalça,</p><p>suja, gasta, louca, e as notas saindo-lhe em</p><p>tragicidade difícil e bela demais — para existir</p><p>fora de um hospício.</p><p>(CANÇADO, M. L. Hospício é Deus.</p><p>Belo Horizonte: Autêntica, 2015)</p><p>O diário da autora, como interna de hospital</p><p>psiquiátrico, configura um registro singular, fun-</p><p>damentado por uma percepção que:</p><p>A) atenua a realidade do sofrimento por meio da</p><p>música.</p><p>B) redimensiona a essência humana tocada</p><p>pela sensibilidade.</p><p>C) evidencia os efeitos dos maus-tratos sobre a</p><p>imagem feminina.</p><p>D) transfigura o cotidiano da internação pelo</p><p>poder de se emocionar.</p><p>E) aponta para a recuperação da saúde mental</p><p>graças à atividade artística.</p><p>Questão 589 (2019.2)</p><p>De vez em quando, nas redes sociais, a gente</p><p>se pega compartilhando notícias falsas, fotos</p><p>modificadas, boatos de todo tipo. O problema é</p><p>quando a matéria é falsa. E, pior ainda, se é</p><p>uma matéria falsa que não foi criada por moti-</p><p>vos humorísticos ou literários (sim, considero o</p><p>“jornalismo ficcional” uma interessante forma de</p><p>literatura), mas para prejudicar a imagem de</p><p>algum partido ou de algum político, não importa</p><p>de que posição ou tendência. Inventa-se uma</p><p>arbitrariedade ou falcatrua, joga-se nas redes</p><p>sociais e aguarda-se o resultado. Nesse caso, a</p><p>multiplicação da notícia falsa (que está sempre</p><p>sujeita a ser denunciada juridicamente como</p><p>injúria, calúnia ou difamação) se dá em várias</p><p>direções.</p><p>Antes de curtir, comentar ou compartilhar, pro-</p><p>curo checar as fontes, ir aos links originais.</p><p>(TAVARES, B. Disponível em:</p><p>www.cartafundamental.com.br.</p><p>Acesso em: 20 jan. 2015 - adaptado)</p><p>O texto expõe a preocupação de uma leitora de</p><p>notícias on-line de que o compartilhamento de</p><p>conteúdos falsos pode ter como consequência</p><p>a:</p><p>A) displicência natural das pessoas que nave-</p><p>gam pela internet.</p><p>B) desconstrução das relações entre jornalismo</p><p>e literatura.</p><p>C) impossibilidade de identificação da origem</p><p>dos textos.</p><p>D) disseminação de ações criminosas na inter-</p><p>net.</p><p>E) obtenção de maior popularidade nas redes.</p><p>Questão 590 (2019.2)</p><p>É através da linguagem que uma sociedade se</p><p>comunica e retrata o conhecimento e entendi-</p><p>mento de si própria e do mundo que a cerca. É</p><p>na linguagem que se refletem a identificação e a</p><p>diferenciação de cada comunidade e também a</p><p>inserção do indivíduo em diferentes agrupamen-</p><p>tos, estratos sociais, faixas etárias, gêneros,</p><p>graus de escolaridade. A fala tem, assim, um</p><p>caráter emblemático, que indica se o falante é</p><p>brasileiro ou português, francês ou italiano, ale-</p><p>mão ou holandês, americano ou inglês, e, mais</p><p>ainda, sendo brasileiro, se é nordestino, sulista</p><p>ou carioca. A linguagem também oferece pistas</p><p>que permitem dizer se o locutor é homem ou</p><p>mulher, se é jovem ou idoso, se tem curso pri-</p><p>mário, universitário ou se é iletrado. E, por ser</p><p>um parâmetro que permite classificar o indivíduo</p><p>de acordo com sua nacionalidade e naturalida-</p><p>de, sua condição econômica ou social e seu</p><p>grau de instrução, é frequentemente usado para</p><p>discriminar e estigmatizar o falante.</p><p>(LEITE, Y.; CALLOU, D. Como falam os brasileiros.</p><p>Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002)</p><p>Nesse texto acadêmico, as autoras fazem uso</p><p>da linguagem formal para:</p><p>A) estabelecer proximidade com o leitor.</p><p>B) atingir pessoas de vários níveis sociais.</p><p>C) atender às características do público leitor.</p><p>D) caracterizar os diferentes falares brasileiros.</p><p>E) atrair leitores de outras áreas do conheci-</p><p>mento.</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p><p>CADERNO PORTUGUÊS</p><p>ENEM 2009</p><p>213</p><p>PORTUGUÊS</p><p>Questão 591 (2019.2)</p><p>(Disponível em: http:jconlineinteratividade.uol.com.br.</p><p>Acesso em: 17 set. 2015)</p><p>Ao relacionar o problema da seca à inclusão</p><p>digital, essa charge faz uma crítica a respeito</p><p>da:</p><p>A) dificuldade na distribuição de computadores</p><p>nas áreas rurais.</p><p>B) capacidade das tecnologias em aproximar</p><p>realidades distantes.</p><p>C) possibilidade de uso do computador como</p><p>solução de problemas sociais.</p><p>D) ausência de políticas públicas para o acesso</p><p>da população a computadores.</p><p>E) escolha das prioridades no atendimento às</p><p>reais necessidades da população.</p><p>Questão 592 (2019.2)</p><p>A mídia divulga à exaustão um padrão corporal</p><p>determinado, padrão único, branco, jovem,</p><p>musculoso e, especialmente no caso do corpo</p><p>feminino, magro. Pesquisas apontam para o fato</p><p>de que esse padrão de beleza divulgado se</p><p>aplica apenas de 5 a 8% da população mundial.</p><p>Especialmente no Brasil, onde a diversidade é</p><p>uma característica marcante, a mídia no geral</p><p>acaba por mostrar seu desprezo pela riqueza de</p><p>tipos, de raças, pela própria mestiçagem, insis-</p><p>tindo num padrão único de beleza tanto para</p><p>mulheres quanto para homens.</p><p>(MALDONADO, G. A educação física e o adolescen-</p><p>te: a imagem corporal e a estética da transformação</p><p>na mídia impressa. Revista Mackenzie de Educação</p><p>Física e Esportes, n. 1, 2006 - adaptado)</p><p>Em relação aos aspectos do padrão corporal</p><p>dos brasileiros, compreende-se que esta popu-</p><p>lação:</p><p>A) é caracterizada pela sua rica diversidade.</p><p>B) possui, em sua maioria, mulheres obesas.</p><p>C) está devidamente representada na grande</p><p>mídia.</p><p>D) tem padrão de beleza idêntico aos demais</p><p>países.</p><p>E) é composta, na maioria, por pessoas brancas</p><p>e magras.</p><p>Questão 593 (2019.2)</p><p>Alegria, alegria</p><p>Que maravilhoso país o nosso, onde se pode</p><p>contratar quarenta músicos para tocar um unís-</p><p>sono. (Mile Davis, durante uma gravação)</p><p>antes havia orlando silva & flauta, e até mesmo</p><p>no meio do meio-dia. antes havia os prados e os</p><p>bosques na gravura dos meus olhos. antes de</p><p>ontem o céu estava muito azul e eu & ela pas-</p><p>samos por baixo desse céu. ao mesmo tempo,</p><p>com medo dos cachorros e sem muita</p><p>pressa de chegar do lado de lá.</p><p>do lado de cá não resta quase ninguém. apenas</p><p>os sapatos polidos refletem os automóveis que,</p><p>por sua vez, polidos, refletem os sapatos...</p><p>(VELOSO, C. Seleção de textos.</p><p>São Paulo: Abril Educação, 1981)</p><p>Quanto ao seu aspecto formal, a escrita do texto</p><p>de Caetano Veloso apresenta um(a):</p><p>A) escolha lexical permeada por estrangeiris-</p><p>mos e neologismos.</p><p>B) regra típica da escrita contemporânea co-</p><p>mum em textos da internet.</p><p>C) padrão inusitado, com um registro próprio,</p><p>decorrente da criação poética.</p><p>D) nova sintaxe, identificada por uma reorgani-</p><p>zação da articulação entre as frases.</p><p>E) emprego inadequado da norma-padrão, ge-</p><p>rador de incompreensão comunicativa.</p><p>Questão 594 (2019.2)</p><p>10 anos de “hashtag”: a ferramenta que mo-</p><p>biliza a internet</p><p>A “hashtag”, ícone das redes sociais, celebrou</p><p>em 2017 seus primeiros 10 anos de uso no</p><p>acompanhamento dos grandes eventos mundi-</p><p>ais com um efeito de mobilização e expressão</p><p>de emoção e humor.</p><p>A palavra-chave precedida pelo símbolo do jogo</p><p>da velha foi popularizada pelo Twitter antes de</p><p>ser incorporada por outras redes sociais. A in-</p><p>venção foi de Chris Messina, designer america-</p><p>no especialista em redes sociais. Em 23 de</p><p>agosto de 2007, o usuário intensivo do Twitter</p><p>propôs em um tuíte usar o jogo da velha para</p><p>reagrupar mensagens sobre um mesmo assun-</p><p>Licensed to Rosimara Gomes Vital - rosimara_vital@hotmail.com - HP04816576688527</p>
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Author: Stevie Stamm

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Name: Stevie Stamm

Birthday: 1996-06-22

Address: Apt. 419 4200 Sipes Estate, East Delmerview, WY 05617

Phone: +342332224300

Job: Future Advertising Analyst

Hobby: Leather crafting, Puzzles, Leather crafting, scrapbook, Urban exploration, Cabaret, Skateboarding

Introduction: My name is Stevie Stamm, I am a colorful, sparkling, splendid, vast, open, hilarious, tender person who loves writing and wants to share my knowledge and understanding with you.